Permancem reunidos no Palácio da Abolição até a noite desta quinta-feira (6) um grupo de professores estaduais e representantes do Governo do Estado. A reunião já dura mais de cinco horas e tem como pauta uma possível suspensão da greve da categoria.
A negociação, iniciada por volta de 16 horas, se prolongou e ainda não tem previsão para encerramento.
A paralisação dos processores ultrapassa dois meses e teve seus momentos de tensão na última semana, quando professores e o Batalhão de Choque entraram em confronto na Assembleia Legislagiva do Ceará.
A paralisação dos processores ultrapassa dois meses e teve seus momentos de tensão na última semana, quando professores e o Batalhão de Choque entraram em confronto na Assembleia Legislagiva do Ceará.
De acordo com o presidente do sindicato Apeoc, Anízio Melo, o fim da greve está condicionado à aceitação das propostas da categoria por parte do Governo do Estado. A principal reivindicação dos docentes é a implantação do piso nacional da categoria, de R$ 1.187, enquanto o Palácio da Abolição também cogita a possibilidade de um novo concurso público para a área.
"Nós não vamos abrir mão da nossa proposta onde o piso tem que reperticutir na carreira", assegura Anízio.
O rumo da greve, porém, deve ser decido somente após uma assembleia da categoria, prevista para esta sexta-feira (7), provavelmente no Ginásio Paulo Sarasate. Ainda de braços cruzados a categoria está dividida: de um lado professores querem manter a greve, de outro uma parcela da categoria que pleiteia a volta às atividades, como admite Anízio.
"Temos que decidir pelo que vai ser melhor para o todo. Esperamos do governo que a nossa proposta seja aceita", conta.
Na última reunião com o Estado, promovida na última terça-feira (4), a categoria reclamou ao chefe do Gabinete do Governador (GabGov) da atuação da Polícia Militar contra a categoria.
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Fonte: g1
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