Visita terminou em tumulto com população da Comunidade Aldaci Barbosa.
Área deve receber as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos. (VLT).
Além do governador e do chefe da Casa Civil, também acompanharam a visita o procurador geral do Estado, Fernando Oliveira e o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes. Segundo os moradores, a comitiva era acompanhada por seguranças teriam tratado com hostilidade a população. “Vou fazer um boletim de ocorrência contra Cid Gomes pela agressão de seus seguranças”, denuncia a dona de casa Maria Edileuza Silva, mostrando manchas vermelhas em seu braço.
No ato, Cid Gomes teria visitado algumas casas da comunidade, mas a atitude não agradou os moradores, que querem realizar as negociações em público. “Esperamos o governador há muito tempo e se ele quiser negociar algo, que venha ao centro comunitário e não de casa em casa”, afirma o morador Valdemir Jesus Feitosa.
Governador faz propostas à moradora
A dona de casa Cícera Feitosa, que conversou pessoalmente com o governador, disse que ele lhe deu algumas propostas: seriam retirados quatro metros do terreno ocupado por ela e mais cinco pessoas e, se não conseguisse viver nesse espaço, poderia receber indenização ou ser transferida para um conjunto habitacional no Bairro Conjunto José Walter, em Fortaleza. “Eu, assim como todos os outros moradores, quero mesmo é permanecer na minha casa”, afirma.
Segundo a assessoria do governo do Estado, a ida à Comunidade Aldaci Barbosa nesta terça-feira estava na agenda do governador, mas não foi divulgada por que Cid Gomes queria realizar uma visita informal com as 2000 famílias que vivem no local. Sobre as denúncias de agressões, a assessoria não quis comentar, mas afirmou que a equipe do governador só realiza as visitas acompanhada de segurança.
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